quarta-feira, 30 de março de 2011

O Rio Douro no meio

De um lado o encanto dos restaurantes da ribeira, na cidade do Porto. De outro, Villa Nova de Gaia e as caves do Vinho do Porto. No meio, a beleza do rio Douro. Viajar é maravilhoso. Se você quer se ver nesse cenário, uma dica é almoçar no restaurante Avó Maria, localizado no Cais da Ribeira. A comida é deliciosa. As especialidades da casa são tripas à moda do porto, rojões à portuguesa, misto de peixe, posta à mirandesa, robalo assado no sal, mariscos e peixe frescos. De entrada, o bolinho de bacalhau é imperdível. A carta de vinhos é variada e o atendimento excelente.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Solar do Vinho do Porto

Imperdível é conhecer a cidade do Porto e visitar o Solar do Vinho do Porto. Trata-se de um wine bar, localizado na charmosa Quinta da Macieirinha, (Rua de Entre Quintas, 220), tem uma bela vista para o Rio Douro. O atendimento é excelente. A variedade de vinhos para degustar em taça também. Experimente harmonizar com torradinhas e os patês que eles tem à disposição.

sábado, 26 de março de 2011

As Caves do Vinho do Porto

Começamos as visitas às caves do Vinho do Porto entrando na Porto Calem. A visita tem duração aproximada de 30 minutos. Em todas as caves as visitas são realizadas em diversos idiomas, cada grupo escolhe em qual quer assistir. É bem didática e interessante. A Calem tem mais de 150 anos de história. No seu início, Antonio Alves Cálem dedicava-se à exportação de vinhos para o Brasil em troca de madeira exótica, com frota própria, símbolo ainda hoje presente no logotipo da empresa: a Caravela. As vendas de vinhos do Porto da empresa ultrapassam 3,5 milhões de garrafas/ano. Mais de 120 mil turistas visitam a cave todos os anos.

Nos ofereceram dois vinhos para degustarmos.

Porto Old Friends White

Vinho branco, de cor dourada, aromas de mel e frutas secas. Na boca é doce e agradável.

Porto Old Friends Tawny

Envelhece em cascos de carvalho durante 7 anos. De cor castanha-aloirada, apresenta aromas a frutos secos e especiarias. Na boca é doce, equilibrado, com notas de frutos secos.

Porto Graham's

A Graham’s é uma das caves mais distantes do roteiro. Fui sozinha, à pé. Como é bom caminhar, sabendo que está de férias, sem horário marcado para chegar e não ter compromissos agendados!! A paisagem do alto é linda. Participei da visita que foi comentada, contemplando tudo. O mundo do vinho aproxima as pessoas. Na degustação conheci um enólogo francês, um Rabino, um empresário de cortiças e um importador. A Graham’s foi fundada em 1820 pela família escocesa Graham e em 1970 comprada pelos Symington.


Os vinhos degustados:


Porto Graham’s 10 Anos
De cor âmbar escura, leves aromas cítricos. Sabores doces e apimentados, com notas de baunilha e nozes. Elegante e com um longo final.

Porto Graham’s 20 Anos
Cor âmbar pálida, grande complexidade no nariz com notas de tangerinas, nozes e amêndoas torradas. No palato, apresenta-se encorpado, com frutos doces e caramelo torrado, textura aveludada e um longo final suntuoso e sedutor. É um vinho que fica marcado na memória. Excelente!

Porto Graham’s L.B.V. 2005
De coloração rubi intenso, grande concentração de aromas como alcaçuz e notas florais, com sabor de amoras silvestres. Rico em complexidade e profundidade , suportadas por um equilíbrio e estrutura notáveis.

Porto Ferreira


Outra cave que nos indicaram a visitar é a Ferreira. A história da FERREIRA acompanha e confunde-se com a história da evolução da Região Demarcada do Douro (delimitada em 1756) e dos seus vinhos do Porto e de mesa (Douro DOC). A grande personagem da história de sucesso foi Dona Antonia Adelaide. Viúva, aos 33 anos, ela assumiu os negócios da
empresa que se fortaleceu e aumentou
graças ao seu espírito empreendedor e carisma, ainda hoje referência e memória de bem fazer em Portugal. A sua inteligência e bondade conquistaram a calorosa admiração dos seus contemporâneos, que carinhosamente lhe chamavam a “Ferreirinha”.

Degustamos dois vinhos.

Ferreira Porto Branco Lágrima
Elaborado com as variedades Malvasia Fina, Moscatel, Códega, Rabigato e Gouveio. Apresenta coloração amarelo-dourado com boa intensidade aromática. Atrativo e complexo, o seu sabor
lembra os frutos exóticos e tropicais, com nuances florais e um toque de mel. A sua elevada doçura (típica dos vinhos com a designação “lágrima”) está muito bem equilibrada com o álcool.


Ferreira Porto Ruby
Clássico, jovem, frutado, com aromas de frutas maduras e notas do envelhecimento em madeira. A doçura é bem equilibrada com a estrutura de taninos. Agradável final de boca.
Eu e minha prima Yuli degustando os vinhos.