segunda-feira, 29 de junho de 2009

O exótico sabor do Sul da França

A partir de hoje vou publicar em meu blog as minhas impressões dos vinhos que degustamos na loja da importadora Vinhos do Mundo.


Degustação temática Sul da França


Château Pesquiè Les Terrasses Safra 2006
Região: Cotês du Ventoux, Vale do Rhône, França
Uvas: 70% Grenache e 30% Syrah
Graduação Alcoolica: 14% Vol.
Nota de degustação: Apresenta coloração vermelho púrpura com reflexos granada. Aromas delicados de violetas, rosas vermelhas, frutas vermelhas harmonizados com o toque de baunilha. Na boca apresenta taninos finos, possui bom corpo e persistência média. Para harmonizar com diversos tipos de carnes, principalmente filés.
Minha nota: 90 pontos

Château Pesquiè Quintessence Safra 2005
Região: Cotês du Ventoux, Vale do Rhône, França
Uvas: 80% Syrah e 20% Grenache
Graduação Alcoolica:
Nota de degustação: Apresenta coloração vermelho rubide média intensidade. Aromas finos e elegantes, com notas de cassis, compotas e especiarias. No paladar tem boa acidez, é encorpado, redondo, fino e equilibrado.
Minha nota: 90 pontos

Vignobles Germain Les Roches Safra 2003
Região: Saumur Champigny, Loire, França
Uvas: 90% Cabernet Franc e 10% Cabernet Sauvignon
Graduação Alcoolica: 12,5% Vol.
Nota de degustação: Apresenta coloração vermelho rubi, com reflexos tijolo, de média intensidade. Aromas de frutas secas e passas. Tem boa acidez no paladar. Para beber logo.
Minha nota: 87 pontos

Laplace Safra 2003
Região: Madiran, Langhedoc Roussillon, França
Uvas: 60% Tannat, 20% Cabernet Franc e 20% Cabernet Sauvignon
Graduação Alcoolica: 13,5% Vol.
Nota de degustação: Apresenta coloração vermelho granada intenso com reflexos rubi. Aromas que lembram frutas negras e cerejas. Redondo no paladar, com a presença de taninos firmes. Bom final de boca. Perfeito para uma picanha.
Minha nota: 89 pontos

Malbec de France La Plant Du Roy
Região: Cahors, França
Uva: 100% Malbec
Graduação Alcoolica: 13% Vol.
Este vinho é elaborado com um corte das safras 2002, 2004 e 2005.
Nota de degustação: Apresenta coloração vermelho rubi, de média intensidade. Aroma nítido de feno, frutas maduras, cidró e erva-doce. Na boca os taninos são macios e finos. É um vinho delicado, diferente, surpreende.
Minha nota: 89 pontos.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Na Altura das Estrelas

Fazia tempo que eu queria participar de uma degustação com o renomado enólogo da vinícola chilena Casa Silva e proprietário da vinícola brasileira Cave de Amadeu, Mário Geisse. Num jantar com uma harmonização perfeita com vinhos da Casa Silva, conheci este profissional de um conhecimento enorme. Seu trabalho é traduzido em seus surpreendentes vinhos e espumantes. Na ocasião, Geisse apresentou seus vinhos e falou sobre o tema “porque alguns vinhos valem mais ou são diferentes dos outros?
O jantar começou com um tartar de salmão e palmito harmonizado com o Sauvignon Gris Casa Silva Safra 2007 (R$ 74,80, Vinhos do Mundo). Vinhedos de 1912! É um vinho de coloração amarelo palha claro, aromas de frutas tropicais e grande frescor na boca. Lembra a Sauvignon Blanc, mas é mais delicado. O segundo prato elaborado pelo Chef Rafael Jacobi foi Filé de Robalo com verdes da estação. Para acompanhar, o vinho Quinta Generación Branco Safra 2005 (R$ 118,00, Vinhos do Mundo), considerado o melhor blend do Novo Mundo. Elaborado com Viogner, Sauvignon Gris e Chardonnay, possui grande complexidade aromática, com notas de caramelo, flores brancas, frutas maduras. O mundo do vinho sempre nos traz cultura e amigos. Conheci o simpático casal Elthon e Paula, de Manaus-AM, residindo em Canoas-RS. Para eles o Quinta Generación lembra muito a cupuaçu, típica fruta da Amazônia, que é doce com um final ácido e sugerem uma harmonização com o famoso peixe Tambaqui na brasa, clássico da Amazônia.
E o grande protagonista ainda estava por vir e eu, atenciosa.


Chegou o momento. Altura, vinho ícone da Viña Casa Silva Safra 2003 (R$ 448,00, Vinhos do Mundo). “Não só para impressionar, para beber também”, Mário Geisse.


De coloração rubi intenso, bouquet que lembra terra, frutas negras, chocolate, café, tostado. No paladar os taninos estão vivos, tem bom ataque de boca, é persistente e com bom volume. Ainda não chegou no seu auge. Tem potencial para guardar por mais uns 10-12 anos.


Mas quando estamos num dia especial sempre tem uma surpresa. Durante a semana li um artigo falando da produção no Brasil de um espumante com 11 anos de envelhecimento. Eis que surge a surpresa. O Mário serviu para todos a Magnum Cave Geisse Brut 1998 (R$ 360,00, Vinhos do Mundo). Simplesmente espetacular! 11 anos de autólise, degustado em 18 de junho de 2009, no espaço gourmet da importadora Vinhos do Mundo, na companhia de quarenta pessoas apaixonadas pelos vinhos elaborados pelo enólogo Mário Geisse.
As minhas impressões: espumante de coloração amarelo dourado. Perlage fina e contínua. Aromas de frutas secas, muito intenso e muito persistente. No paladar o gás-carbônico está completamente harmônico com a acidez e a cremosidade. É a Dom Perignon do Brasil!!
Talvez eu nunca mais deguste este espumante, até porque a produção é limitada. Mas com certeza eu nunca mais vou esquecer desse néctar da produção nacional.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Avondale - Vinhos Biodinâmicos da África do Sul

Já tive o prazer de degustar todos os vinhos da vinícola sul-africana Avondale. Conhecida por produzir vinhos orgânicos e biodinâmicos. Uma das curiosas e interessantes formas de manejo nos vinhedos é a forma como eles combatem os caracóis que invadem o solo. Simplesmente soltam patos pelos vinhedos que são predadores naturais dos caracóis.

Além da emblemática Pinotage, são cultivadas outras variedades nos 180 hectares nas montanhas de Klein Drakemberg, Paarl, como Chardonnay, Sauvignon Blanc, Chenin Blanc, Syrah, Merlot e Cabernet Sauvignon.
Dos vinhos que degustei o branco e o tinto que mais me impressionaram foram






Sauvignon Blanc Reserva 2007 Extremamente equilibrado entre acidez e açúcar, com aromas intensos de frutas tropicais. Fresco e persistente no paladar. Pronto para beber.




Syrah Les Pleurs 2001 Este vinho elegi para a minha lista dos “top 10”.
100% Syrah, elaborado com a melhor parcela de vinhedos da propriedade. Apresenta intensa coloração vermelho violáceo. Aromas de frutas vermelhas maduras integrados com as notas do envelhecimento em barricas de carvalho francês, como especiarias, chocolate, baunilha, café. Na boca é aveludado, macio e com bom volume. Abrir a garrafa 1 hora antes de servir.

Visita do Diretor de Exportação da Avondale, Krige Visser e o preciso Les Pleurs Syrah 2001.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Punto Final entre os Melhores Malbecs da Argentina

Os vinhos Punto Final da Bodega Renacer vem se destacando com qualidade e custo/benefício nos maiores guias especializados do mundo. No Brasil, são importados com exclusividade pela importadora Vinhos do Mundo.


Na edição de junho de 2009, da revista Wine & Spirits, há uma relação dos melhores Malbecs da Argentina. Foram selecionados 145 malbecs, mas apenas 18 vinhos foram considerados excepcionais, com nota superior a 90 pontos, enquanto 19 vinhos foram considerados "Melhores Compras". Entre os 18 vinhos excepcionais, está o Punto Final Etiqueta Branca 2006, um vinho complexo, estruturado, suntuoso e de grande persistência, com aroma de frutas vermelhas e notas de tostado, devido ao estágio que passa em barrica francesa. Já , entre os vinhos "Melhores Compras", temos o Punto Final Etiqueta Preta 2007, um vinho moderno, estruturado, suntuoso, que revela um elegante equilíbrio entre seus taninos doces e a sutil presença da madeira, com aroma de frutas vermelhas (cassis e amoras), combinadas com pimenta preta, baunilha e cravo. Mais uma vez, a Bodega Renacer tem seus vinhos entre os tops da Argentina, assim confirmando, mais do que nunca, seu slogan: TOP NEW WORLD WINES.