O jantar começou com um tartar de salmão e palmito harmonizado com o Sauvignon Gris Casa Silva Safra 2007 (R$ 74,80, Vinhos do Mundo). Vinhedos de 1912! É um vinho de coloração amarelo palha claro, aromas de frutas tropicais e grande frescor na boca. Lembra a Sauvignon Blanc, mas é mais delicado. O segundo prato elaborado pelo Chef Rafael Jacobi foi Filé de Robalo com verdes da estação. Para acompanhar, o vinho Quinta Generación Branco Safra 2005 (R$ 118,00, Vinhos do Mundo), considerado o melhor blend do Novo Mundo. Elaborado com Viogner, Sauvignon Gris e Chardonnay, possui grande complexidade aromática, com notas de caramelo, flores brancas, frutas maduras. O mundo do vinho sempre nos traz cultura e amigos. Conheci o simpático casal Elthon e Paula, de Manaus-AM, residindo em Canoas-RS. Para eles o Quinta Generación lembra muito a cupuaçu, típica fruta da Amazônia, que é doce com um final ácido e sugerem uma harmonização com o famoso peixe Tambaqui na brasa, clássico da Amazônia.

Chegou o momento. Altura, vinho ícone da Viña Casa Silva Safra 2003 (R$ 448,00, Vinhos do Mundo). “Não só para impressionar, para beber também”, Mário Geisse.
De coloração rubi intenso, bouquet que lembra terra, frutas negras, chocolate, café, tostado. No paladar os taninos estão vivos, tem bom ataque de boca, é persistente e com bom volume. Ainda não chegou no seu auge. Tem potencial para guardar por mais uns 10-12 anos.

As minhas impressões: espumante de coloração amarelo dourado. Perlage fina e contínua. Aromas de frutas secas, muito intenso e muito persistente. No paladar o gás-carbônico está completamente harmônico com a acidez e a cremosidade. É a Dom Perignon do Brasil!!
Talvez eu nunca mais deguste este espumante, até porque a produção é limitada. Mas com certeza eu nunca mais vou esquecer desse néctar da produção nacional.
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